quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Gouveia... Cidade de Gouveia

Fontes:
Diz-se que Gouveia terá sido povoada pelos Túrdulos no século VI a.C. e, posteriormente pelos Luso-Romanos. A rainha D. Teresa doou-a em couto, no ano de 1125, os freires da Ordem de São João de Jerusalém, radicados no Mosteiro de Águas Santas, na Maia.
D. Sancho I, ao vê-la abandonada, outorgou-lhe foral em 1186 enchendo de privilégios os seus moradores, tentando desta forma assegurar o seu repovoamento.
D. Afonso II renovou-lhe foral em 1217, aumentando-lhe ainda mais as suas regalias. Recebeu novo foral Manuelino em 1510.
Foi senhor de Gouveia D. Manique da Silva, filho dos 4.ºs condes de Portalegre, mordomo-mor de Filipe IV de Espanha, que o fez marquês de Gouveia a 20 de Janeiro de 1625; o 5º marquês deste título,  D. José de Mascarenhas, veio a ser o 8º duque de Aveiro tendo morrido executado de um modo cruel em Lisboa a 13 de Janeiro de 1759, e por esse motivo Gouveia foi anexada aos bens da Coroa.
Gouveia foi elevada a cidade por lei de 1 de Fevereiro de 1988.
Neste concelho existem monumentos importantes como: a Casa da Torre (em granito), monumento Nacional; o Solar dos Serpa Pimentel, que é a actual Biblioteca Municipal Virgílio Ferreira; os Paços do Concelho; o Solar dos condes de Vinhó e Almedina, actual Museu Municipal Abel Manta; a Igreja Matriz de S. Pedro; a Igreja da Misericórdia e a Capela do Senhor do Calvário. Fora da cidade existe a pequena Aldeia-Museu denominada de Melo, berço de Virgílio Ferreira; a Igreja do antigo convento de Madre de Deus, na freguesia de Vinhó, e o Dólmen de Rio Torto.

No concelho realizam-se várias festas e feiras, como a do Queijo da Serra (este ano será em Seia juntamente com Fornos de Algodres, no Domingo Gordo), no domingo de Carnaval; o Senhor do Calvário, cinco dias procedentes à segunda segunda-feira de Agosto inclusive; a festa de S. Miguel, no último domingo de Setembro; o mercado semanal à quinta-feira; a feira anual de gado, no segundo domingo de Agosto; a feira de artesanato, também durante o mês de Agosto; a feira do mel serrano, durante o mês de Setembro. O feriado municipal é a segunda-feira posterior ao segundo domingo de Agosto. Existem monumentos naturais, esculpidos em pedra, dignos de menção como a Cabeça do Velho ou a Pedra do Equilíbrio. O artesanato da região consiste na tecelagem, nos bordados e mantas de farrapos, na confecção de camisolas e casacos rústicos, de chinelos de trapos, na tanoaria e nas peças em Madeira. As importantes fontes de rendimento do concelho são a vitivinicultura, com a produção do vinho do Dão, e a ovinicultura e seus derivados como, por exemplo, o queijo da serra. A silvicultura, os têxteis, os lanifícios (infelizmente já não são, importantes fontes de rendimento), a construção civil, a extracção de granitos, a água de mesa e o turismo, ligado essencialmente ao Parque Natural da Serra da Estrela, assumem também importância na economia da região.

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