Vídeos - LANIFÍCIOSdoc
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Próxima exibição dia 10 de Jan. pelas 15h na Escola Superior de Turismo de Seia
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
ASSINE A PETIÇÃO PELA CRIAÇÃO DO MUSEU DOS LANIFICIOS EM SEIA:
ENTREVISTA sobre o filme LANIFICIOS.DOC é 4.ª feira dia 21 Dez.
Repete aos sábados ás 11h30
ou em podcast em:http://altitude.altitude.fm/page/podcasts-2
domingo, 11 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
SEIA QUER UM MUSEU VIVO DOS LANIFÍCIOS E DOS TÊXTEIS
Petição para a criação de um Museu Vivo dos Lanifícios e dos Têxteis em Seia.
Destinatário: Secretário de Estado da Cultura.
Devido á importância social e económica que representou a indústria dos Lanifícios para o Concelho de Seia era importante a criação de um MUSEU VIVO dos Lanifícios e dos Têxteis como forma de homenagear os milhares de trabalhadores, empresários e demais figuras ligadas a esta indústria no nosso Concelho. Se concordar com a ideia lançada por Eduardo Brito no filme LANIFICIOS.DOC assine a petição.
Para ASSINAR CLIQUE NESTE LINK:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N17426
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
O que dizem no Facebook sobre o filme "LANIFICIOS.DOC"
Jose Eduardo Almeida Muito bom. A abordagem ao tema, podendo ser polémica, soube contemplar todos os envolvidos (trabalhadores, sindicatos, patronato e responsáveis politicos). Fico a aguardar a 2ª parte já anunciada pelo Luis Silva.
Victor Máximo votos do maior sucesso e continua com o bom trabalho
Crístina Carvalho Essa foi a vida dos meus pais e eu conhecia a Fisel toda desde criança
David Fidalgo Acho que foi um sucesso!
Parabens!
José Pinto Quem foi à estreia deu o tempo por muito bem empregue. O filme retrata factos históricos da decadência dos lanifícios nesta região, ouvindo testemunhos vivos, cada um dando a sua interpretação dos factos. Ao nosso lado, na mesma sala, tínhamos a maioria dos protagonistas reais. Gostei. Parabéns pelo excelente trabalho!
Paulo Prata parabéns a toda a equipa!
Luís Manuel Bidarra Pais Amigo! Gostei imenso do documentário, porque retrata, de viva voz, a ascensão e queda dos lanifícios na nossa região. Nos anos 60 fizeram crescer Seia, mas tudo terminou, talvez de uma forma pouco natural, porque outros motivos, para além do aparecimento de outras potências na área têxtil, explicarão esse fim. O documentário tem a opinião de quem passou por esta indústria, mas em diferentes funções e com uma opinião sentida desses tempos, com a vantagem de já terem passado muitos anos e poderem fazer uma análise crítica sobre a forma como tudo terminou. A banda sonora está de acordo com o sentimento de perda e até de destruição, a que muitas das instalações físicas estão votadas. Um documentário bem interessante e feito com toda a dedicação! Os meus sinceros parabéns e ficarei à espera da segunda parte! Um abraço para toda a equipa de trabalho!
Fernando Brito Muitos parabéns pelo documentário, fico aguardar pela segunda e terceira parte... Um grande abraço...
Joaquim Aristides Ferreira Muitos parabens para si e todos quantos de algum modo deram o seu contributo ao filme,pois foi trabalhado com o sentido de responsabilidade que um evento deste pode ter. Um abraço para todos
Zé Fernandes Pina 19 De Novembro 2011 estreia do filme lanifícios DOC. Grande êxito, parabéns para Luís Silva, Pinhas Pinheiro e todos quanto trabalharam e colaboram no filme. Um abraço!!!
Mariana Aires Parabéns pelo Documentário! Fico à espera do" Lanificios. doc II " :)
Elsa Gouveia Parabéns pelo magnifico trabalho
e...através do e´mail recebemos esta informação
Muito boa tarde...Ontem fui surpreendida pela triste notícia do encerramento da fábrica Lanifícios Império, que me fornecia o burel que utilizo na produção de capas para telemóveis e portáteis a que chamo "capuchas". Sou empresária em nome individual, responsável pelas marcas agulha não pica mundaocolo, projectos que procuram valorizar de forma inovadora a cultura e os materiais portugueses.Cheguei ao vosso projecto procurando novos fornecedores de burel... Imagine-se!!!Este meu mail tem dois objectivos, um muito mais interesseiro do que o outro...Em primeiro lugar, queria felicitar-vos pelo vosso projecto. Infelizmente, pelas piores razões, esta notícia que recebi vem trazer enorme actualidade ao vosso trabalho. Vivo em Lisboa, não tinha uma relação particular com esta fábrica, ainda assim foi mesmo com enorme consternação que recebi esta notícia. Penso nas pessoas que ficaram desempregadas... Só tinha a dizer bem quanto ao funcionamento da fábrica e foi mesmo uma funcionária que, penso que a título particular, me telefonou transmitindo esta informação. Calculo que o vosso projecto nos faça pensar ainda mais sobre tudo isto. Fiquei curiosa para conhecer melhor, só vi o trailler...O motivo interesseiro é exactamente perguntar-vos se têm conhecimento de outros fornecedores de burel. Contactei hoje a Ecolã e tudo está a correr bem, mas gostaria de estar informada sobre outras possibilidades. Calculo que a vossa pesquisa vos tenha dado informação privilegiada sobre este assunto...Agradeço muito a vossa disponibilidade e mais uma vez muitos parabéns pela vossa iniciativa.Aceitem os meus cumprimentosGabriela MP
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
E assim foi a Estreia...

Quero começar esta apresentação com uma novidade.Este projecto vai ter um seguimento, vai ter uma 2.ª parte.Hoje vamos assistir á 1.ª parte deste filme onde vamos ter oportunidade de ver retratados os concelhos de Seia, Gouveia e manteigas.Numa 2.ª parte a editar em 2012, teremos oportunidade de ver o que se passou na região da Covilhã e da guarda. Para o efeito já foram contactadas algumas personalidades que irão prestar os seus depoimentos, a saber:
- Presidente da Associação Nacional dos Industriais dos lanifícios - ENG.º José Alberto Robalo;- Presidente da Câmara da Covilhã – Dr. Carlos Alberto Pinto;- Responsáveis pelo Museu dos Lanifícios da UBI;- Pedro Seixo Rodrigues – Colaboração com fotografias das fábricas da Covilhã, fotografias essas que serviram para a sua tese de mestrado;-Responsáveis pelo Museu de tecelagem dos Meios (Guarda) Entre outros…
NOTAS DO REALIZADOR:
1 - Todos os intervenientes que prestaram depoimentos para o filme foram devidamente informados para o efeito que serviriam as suas declarações, dando, objectivamente o seu parecer favorável e de concordância para que pudéssemos usar as suas declarações e a sua imagem na imprensa, na internet e no documentário.A todos os intervenientes que voluntariamente se propuseram colaborar nesta 1.ª parte agradeço o contributo.
2 – Quero aqui expressar o meu agradecimento especial aos intervenientes:João Fernandes – Empresário da indústria de lanifícios Carlos João – Sindicato dos têxteis da beira alta João Clara – Proprietário da fábrica Ecolã – Manteigas Santinho Pacheco – Ex - Presidente da Câmara de Gouveia e Governador Civil da Guarda Eduardo Brito – Ex-Presidente da Câmara de Seia Filipe Camelo - actual Presidente da Câmara de Seia Camelo Martins – Proprietário da fábrica Camelo – S. Romão Alberto Santos - ex-operário na secção de cardação, preparação e mais tarde segurança na portaria. Júlio Serra - chefe de secção.António Baptista- adjunto de chefe de secção. Manuel Sabugueiro - chefe de tinturaria
António Pinheiro
Ao grupo de pessoas de Vila Nova onde fomos filmar a tosquia um agradecimento especial pelo almoço servido á equipe e aos jornalistas que nos acompanharam nesse dia. Estava muito bom e não nos esqueceremos desse dia.
3 – Outro agradecimento que quero fazer é á Câmara Municipal de Seia que através da Casa Municipal da Cultura fez questão em que a Estreia fosse feita neste espaço onde nos encontramos, cedendo o espaço gratuitamente e toda a logística de meios de divulgação utilizados e recursos humanos que estão a trabalhar neste momento para que a estreia corra pelo melhor.
4 – No seguimento dos agradecimentos às Autarquias quero agradecer á Câmara de Gouveia na pessoa do Nuno Santos pela cedência de imagens de arquivo em vídeo dos filmes “Gouveia tear da beira” e “Gouveia Serra da Estrela”.
5 – Quero também aqui expressar o meu agradecimento á comunicação social que se interessou desde a primeira hora por esta história e por este documentário e que foram:
Jornal Noticias de Gouveia,Jornal Porta da Estrela,Jornal Terras da Beira,Dão TV,Rádio Boa Nova,Rádio Altitude,Rádio Cultura de Seia,Rádio Mangualde,Rádio Renascença/Rádio SIM,A vários sites e blogues da região
A todos eles o meu agradecimento
6 – Um agradecimento muito especial á minha equipe de realização/produção.
Nuno Pinheiro – Assistente de Realização e repórter fotográfico – Vila Chã David Fidalgo – Auto da Banda Sonora – Paranhos da Beira Marta Correia – Apoio á imprensa e pesquisaMiguel Batista – Autor do cartaz do filme – Torroselo Manuel Dias – Autor do site oficial do filme – Barriosa (Vide) Wilmer da Silva – Edição e Pós-Produção e posteriormente legendagem em Inglês e Espanhol
7 – Por último agradecer a todos os presentes estarem nesta Estreia esperando que no final dêem o vosso tempo como bem empregue.
A TODOS MUITO OBRIGADO E BOM FILME.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Divulgam o filme LANIFICIOS.doc
sábado, 22 de outubro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
LANIFICIOS.doc foi destaque no Jornal Terras da Beira

sexta-feira, 29 de julho de 2011
LANIFICIOS.DOC finalizado
domingo, 17 de julho de 2011
LANIFICIOS.doc
LANIFICIOS.doc. Mais uma semana e está pronto.Estou realizado com mais esta produção/realização.Grande trabalho de BILL SILVA na pós-produção. Sem apoios, com enormes despesas, mas acima de tudo é mais uma obra que ficará perpetuamente lembrada para as actuais e próximas gerações. UM FILME SOCIAL? Sem duvida e isso é o que mais me agrada, juntar a parte social ao cinema.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Presidente da Câmara Municipal de Seia participa no documentário LANIFICIOS.doc
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Obrigado Nuno Santos. Obrigado Municipio de Gouveia
Foi dado mais um grande passo para o esclarecimento através do documentário LANIFICIOS.doc sobre o que era a força desta indústria na região da Serra da Estrela. O Municipio de Gouveia cedeu-me hoje 2 filmes dos anos 40/50 com imagens das fábricas de lanificios que operavam naquela altura. Um chama-se "Gouveia Tear da Beira" e o outro "Gouveia-Serra da Estrela". Ao Nuno Santos em particular e ao Municipio de Gouveia agradeço o trabalho que tiveram para me cederem os filmes que se encontravam na posse da Cinemateca Portuguesa.OBRIGADO
segunda-feira, 27 de junho de 2011
As ultimas filmagens para o documentário LANIFICIOS.doc decorrem até ao final da semana
domingo, 26 de junho de 2011
O ex-autarca de Seia foi hoje entrevistado para o documentário. A Eduardo Brito os meus agradecimentos pela forma como nos recebeu
JÁ ESTÁ. Decorreu hoje a entrevista com Eduardo Brito, ex-autarca de Seia que decidiu colaborar com o documentário e partilhar algumas curiosidades do tempo em que começou a trabalhar na FISEL e já depois no tempo enquanto autarca da edilidade Senense. O meu bem-haja pela forma como fomos recebidos e pela colaboração.
terça-feira, 21 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Site Oficial do documentário LANIFICIOS.doc
Assim sendo, do documentário já fazem parte:
Santinho Pacheco - Governador Civil da Guarda;
Eng.º João Fernandes - Ex-industrial de lanificios;
Carlos João - Sindicato dos têxteis da Beira Alta;
4 ex-operários da FISEL e VODRATEX;
João Clara - Administrador da fábrica ECOLÃ (Manteigas);
Sr. Pinheiro - ex-operário da fábrica Manuel Carvalho (S. Romão);
e...mais algumas personalidades a desvendar no dia de estreia do filme...
Localidades filmadas:
Alvoco da Serra;
Loriga;
Vila Cova;
S. Romão;
Seia;
Vodra;
Gouveia;
Vila Nova;
Covilhã;
Manteigas.
...outras
Outra curiosidade e novidade nos meus filmes é que este vai ser legendado em Inglês e Espanhol.
Para protecção de todos os dados, imagens e entrevistas constantes no filme, já foi feito o registo do nome que só pode ser usado a partir de agora com a devida autorização do Produtor/Realizador, assim como, tal como nos outros filmes anteriores, este também vai ser registado na Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC).
Um documentário é um documento histórico e como tal tem de ser bem protegido...
PARA VER O SITE OFICIAL do filme clique no seguinte link:
http://www.lanificiosdoc.beirasportugal.com/
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Mais um Presidente que aceitou dar entrevista para o documentário
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Ponto de situação e desejos de Santa Páscoa para os amigos do LANIFICIOS.DOC
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios

Mais tarde, em 1690, D. Pedro II, "sendo informado que o Regimento que o Senhor Rei D. Sebastião mandou dar á Fábrica dos Panos deste Reino no ano de 1573, se não guardava”, mandou promulgá-lo novamente na integra, para que "se cumprisse e guardasse" exactamente em todos os seus 96 capítulos.
No século que mediou entre a promulgação do Regimento de 1573 e a do Regimento de 1690 deram-se acontecimentos históricos nacionais - a batalha de Alcácer-Kibir, a dominação filipina, a restauração de Portugal, as guerras da independência - que influíram profundamente na política, na administração pública e na indústria da Nação. A indústria de lanifícios ou a fábrica dos panos, sofrera também, como outras indústrias, nesse período histórico, as consequências da ruinosa administração filipina.
Após a restauração de Portugal era urgente reorganizar essa indústria que florescera já bastante nos reinados de D. Manuel, D. João III e D. Sebastião e decaíra lamentavelmente na dinastia dos Filipes.
Com esse intuito o rei D. Pedro II, ao promulgar o Regimento de 1690 mandou acrescentar ao Regimento precedente de 1573 os onze capítulos finais (97 a 107) para o tornar mais conforme á "mudança e variedade dos tempos e á experiência do que melhor convinha".
E assim o REGIMENTO DA FÁBRICA DOS PANOS, promulgado por D.Sebastião (96 capitulos) acrescentado com onze capítulos (97 a 107) do Regimento de D.Pedro II , foi a Magna Carta da indústria dos lanifícios em Portugal. Esteve em vigor durante mais de dois séculos e meio, exactamente 261 anos, - até que foi ab-rogado em 1834, na monarquia constitucional.
A primeira associação industrial de lanifícios surgiu em 1820, com a denominação de Grémio da Covilhã, cidade onde já existia um número considerável de fábricas. Este Grémio tinha a sede em Lisboa, por óbvias razões.
Sucedeu-lhe em 1889, a Associação Industrial e Comercial da Covilhã, de que foi primeiro Presidente da Direcção o Comendador José Maria da Silva Campos Melo, industrial e filantropo, grande impulsionador da modernização da Industria de lanifícios e que criou a primeira Escola Industrial em Portugal, onde se formaram durante oitenta anos os técnicos desta Indústria.
Esta associação durou até 1936, quando após longas conversações com o governo e depois de serem aceites as condições que os industriais exigiram, de autonomia de gestão e de independência económica, se transformou em Federação e nos seus respectivos grémios.
A Federação Nacional dos Industriais de Lanifícios, a que presidiu durante 33 anos o Dr João Ubach Chaves, dispondo de importantes valores, criou a Caixa de Previdência da Industria de Lanifícios, com benefícios especiais, mandou construir um bairro social para trabalhadores da indústria, possuía 2 centros de férias de praia para filhos de trabalhadores e construiu um edifício para armazenamento, condicionamento de lãs e outros laboratórios de análise. O custo total do investimento, em 1949, foi superior a 25 000 contos, totalmente provenientes de fundos próprios.
A FNIL, consciente do deficit académico dos quadros da indústria, a Escola Industrial Campos Melo não dava já resposta às novas exigências da modernização tecnológica, criou, em 1956, bolsas de estudo no valor total anual de 500 contos, para técnicos da indústria se licenciarem em engenharia têxtil, nomeadamente na Inglaterra, na Bélgica e em França o que trouxe a muitas fábricas a mais-valia técnica em falta.
Com a assinatura do tratado da EFTA em 1960 ( European Free Trade Association) a FNIL tentou antecipadamente incentivar as empresas a fundirem-se em unidades de maior dimensão, com o fim de melhor enfrentarem a acrescida concorrência externa que o acordado progressivo desmantelamento das barreiras alfandegárias iria eventualmente causar.
Muitas das mais de trezentas e cinquenta fábricas de lanifícios, então registadas na FNIL, tinham dimensões muito reduzidas e parecia razoável acreditar que não poderiam sobreviver face à concorrência da poderosa indústria de lanifícios britânica. No entanto, e por votação realizada nos diferentes grémios, a ideia foi rejeitada por maioria.
Salvo negócios esporádicos e alguns ruinosos, as fábricas de lanifícios não exportavam e, abrindo-se nesse momento as fronteiras de países como a Áustria, a Dinamarca, o Reino Unido, a Suécia, a Noruega e a Suíça, havia que dotar as empresas, nisso interessadas, do know-how necessário.
Não tendo resultado a concentração de empresas, a FNIL incentivou, comparticipando nas despesas, 5 empresas a constituírem uma sociedade de exportação e importação, que funcionou durante 7 anos, que foi a pioneira da exportação sistemática de lanifícios portugueses e a origem do necessário conhecimento que aproveitou a toda a indústria.
O industrial, jornalista e político, José de Bastos Rabaça, nomeado em 1969 para presidir à FNIL, após a reforma do Dr Ubach Chaves, revitalizou a pesada estrutura em que se tinha, entretanto, transformado a FNIL, aliviou a burocracia e democratizou a gestão da Federação.
Em 1970, um grupo de covilhanenses, à frente dos quais estava Manuel Mesquita Nunes, então Presidente do Grémio da Covilhã e que se destacou como grande industrial nos anos 60 do século XX, lançou as bases para a fundação do Instituto Politécnico da Covilhã, que se destinou principalmente a formar técnicos e gestores para a indústria têxtil e que veio a dar origem à Universidade da Beira Interior.
Com o desmantelamento do sistema corporativo em 1974 e após várias assembleias gerais com a presença de centenas de industriais, ficou decidido por grande maioria, fundar a Associação a que se deu o nome de Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios, decidindo-se também, após votação cerrada, localizar a sede na Covilhã. José de Bastos Rabaça como último presidente da FNIL presidiu a estas reuniões, mas decidiu desligar-se deste movimento associativo, pelo que foi Manuel Mesquita Nunes que impulsionou a realização da escritura de fundação em 20 de Dezembro de 1974 na secretaria notarial da Covilhã e que foi assinada por representantes de várias fábricas.
Em 1975, o governo português nacionalizou todos os bens da FNIL e dos seus grémios. Nesta sequência e não tendo ainda havido eleições para os órgãos sociais, foi formada uma comissão de industriais, a que presidiu o industrial Paulo Nina de Oliveira, com o principal objectivo de recuperar o património e ainda de gerir as negociações com os sindicatos, recusando perante os sucessivos governos constituir formalmente a Associação até à devolução do património, pela razão de a FNIL nunca ter recebido dinheiros públicos.
Tornando breve o que foi uma luta muito dura e que se prolongou por uns exaustivos 5 anos, o património da FNIL foi devolvido em 1979, foram promovidas as eleições para os órgãos sociais e a Associação começou a funcionar com normalidade.
Foi primeiro Presidente da Direcção, Paulo Nina de Oliveira, sucessivamente reeleito até 1994. Foi Presidente da Interlaine entre 1995 e 1997 e Presidente da Comissão de Tecelagem da IWTO entre 1994 e 1996. Actualmente é Presidente da Assembleia Geral e do Conselho Geral da Anil.
Com um curriculum extraordinário e único, como Industrial de Lanifícios, o Comendador Paulo de Oliveira emprestou à Anil toda a sua competência, realizando uma obra notável como dirigente associativo.
Da sua gestão destacamos:
-Filiação na Interlaine (1980)
-Filiação na IWTO (1981)
-Filiação na Federação da Industria Têxtil e do Vestuário Portuguesa (1986)
-Reestruturação da Indústria de Lanifícios (1987)
-Acordo protocolar com o ICEP para apoio ao design das colecções de fios e tecidos (1989)
- Fundação do CITEVE em Vila Nova de Famalicão e na Covilhã (1990)
-Fundação do CILAN (1992)
-Construção do Pavilhão de Exposições (1992)
Sucedeu-lhe em 1995 o Dr Joaquim Mota Veiga, membro da Direcção desde 1979 e influente vice-presidente da Anil entre 1986 e 1995.
Para além de continuar as acções iniciadas pelo seu predecessor, dedicou muita atenção à luta contra a globalização desgovernada do comércio que já se previa vir a acontecer, intervindo amiudadas vezes junto do governo, numa defesa brilhante e aguerrida da indústria de lanifícios portuguesa, contribuindo decisivamente para proteger até ao limite, as principais posições pautais alfandegárias dos lanifícios.
Dedicou especial atenção ao desenvolvimento das feiras realizadas no pavilhão de exposições no que teve o apoio e entusiasmo do Engº Robalo, então vice-presidente da Direcção e que se tornaram durante os seus mandatos num dos principais rendimentos da Anil. Tiveram especial sucesso comercial os encontros têxteis com fábricas de confecção espanholas nos anos de 1999 e 2000, com resultados bem visíveis no aumento das exportações laneiras para aquele país.
Uma doença grave no ano de 2000, obrigou-o a abandonar as suas actividades como industrial e como dirigente associativo. Foi vogal 7 anos, vice-presidente 9 anos e Presidente da Direcção 6 anos, num total de 22 anos de dedicação à vida associativa. Foi ainda vice-presidente da Interlaine entre 1993 e 1995 e membro do Conselho de Administração do Citeve desde a sua fundação até 2003.
Eleito pela 1ª vez em 2003, o engº José Alberto Robalo actual Presidente da Direcção, tem dado uma sequência importante à obra dos seus antecessores, destacando-se com intervenções de grande coragem junto dos poderes públicos, nacionais e da União Europeia.
Membro do actual Conselho de Administração do Citeve, é também Presidente da Federação Textil e do Vestuário de Portugal, que reúne, para além da Anil, a Anit-Lar e a Anivec/Apiv e é nessa qualidade que frequentemente interpela os grupos parlamentares e o Governo, chamando a atenção para a destruição da indústria transformadora a que as politicas governamentais e europeias conduzem. Foi já na sua presidência da Federação e por pressão desta, que foi criada uma subcomissão económica do parlamento para a têxtil e vestuário, com as vantagens inerentes.
A presente Direcção tem mandato até Setembro de 2009.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Governador Civil da Guarda, António José Santinho Pacheco, ex-presidente da Câmara Municipal de Gouveia!
terça-feira, 5 de abril de 2011
TOSQUIA... é aqui que tudo começa, no corte da lã!
Fomos bem recebidos, bem tratados, bem comidos, bem bebidos, tudo excelente.
Como é natural na nossa Serra da Estrela! Obrigado a todos.